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Foto do escritorPsicóloga Camila Nunes

Quarentena, acaba logo! Não aguento mais minha família.

Atualizado: 10 de jul. de 2020


E você? também já chegou no seu limite com esse convívio familiar forçado que a quarentena provocou?


Pois é! Além de todas as situações difíceis que a pandemia do Covid-19 trouxe pra gente lidar, poucas pessoas tem falado dessa convivência familiar, quando ela já não era aquela maravilha toda. Falar de família sempre tem dois lados. Ela pode ser o porto seguro, nosso bem maior, família é tudo e vários outros clichês. Mas e o outro lado da história? Ela também pode ser fonte de muitos conflitos e sofrimentos porque ela é feita de relações humanas e relações humanas não seguem manuais e padrões, elas são sempre uma caixinha de surpresa. Existem famílias muito funcionais e outras mais disfuncionais e desorganizadas em seus papéis e afetos.


Com a quarentena muitas pessoas passaram a ter que lidar 24 horas por dia com essas questões. Além do convívio intenso, ele vem somado a outros ingredientes como o home office, ensino à distância, preocupações das mais diversas, rotinas de afazeres domésticos, enfim... esse ambiente familiar pode virar um caldeirão em ebulição.

Então vamos tentar alguns caminhos para ajudar nesse convívio, ok?


1. Diálogo: muitas vezes nos esquecemos que diálogo envolve o falar e o ouvir. Às vezes falta CLAREZA na maneira de se expressar e sobra AGRESSIVIDADE pra se queixar daquilo que não gostamos. Às vezes também falta coragem para falar NÃO. Então, busque expressar seu ponto de vista sem culpa, porém respeitando o ponto de vista da outra pessoa. Ao invés de criticar e apontar, tente dizer como você se sentiu e se sente em determinada situação. E não se esqueça daquelas palavrinhas mágicas como: bom dia, boa tarde, por favor, obrigada... elas também são muito importantes e sinal de respeito.


2. Respeite o espeço e individualidade das outras pessoas: Isso é muito importante para o convívio e também se aplica à você: ter momentos pra você e também permitir o mesmo para as outras pessoas (seja para estudar, trabalhar, descansar ou até mesmo curtir um pouco a solidão).


3. Busque soluções ativas: ao invés de adotar uma postura de reclamar de todos que convivem com você, se pergunte qual a sua responsabilidade para melhorar esse convívio, o que está ao seu alcance? O que poderia ser mudado em você para melhorar o relacionamento. Não é para se culpar por tudo, mas entender qual a sua parcela de reponsabilidade, ok?


4. Conflitos são normais: é importante nos lembrarmos que eles fazem parte das relações e são também uma oportunidade de crescimento e amadurecimento tanto das pessoas envolvidas como do próprio relacionamento. É muito importante que a gente aprenda a lidar com as discordâncias poque isso ajuda a fortalecer nosso vínculo com a outra pessoa. O vínculo está ligado ao sentido de CUIDADO, PROTEÇÃO e RESPEITO. E para isso é importante ajustar nossas exigências e expectativa, ampliar nossa capacidade de tolerância e diluir ressentimentos.

Curte aqui, comente e compartilhe o conteúdo com quem você gosta e acha que pode ajudar.

Abraços!



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