“Mas e se não der certo?”
“E se eu fracassar?
“Nossa, mas fulano faz isso melhor que você!"
Todos nós sabemos que a opinião de alguém, é só a opinião de alguém e não uma verdade absoluta sobre nós mesmos. Mas, entretanto, todavia e porém eu observo no dia a dia do consultório muitas pessoas inseguras e com medo de fazer o que gostariam por conta do receio em não agradar e receber críticas, seja na vida pessoal ao tomarem suas decisões e fazer escolhas ou na vida profissional. Isso muitas vezes acaba impedindo e dando uma sensação de bloqueio em que a pessoa se sente paralisada diante da sua vida e em sofrimento só de pensar (e fantasiar) possíveis críticas ou que podem errar em algum momento.
Isso acontece com você?
Eu assisti recentemente a palestra de uma pesquisadora americana chamada Brené Brown que ela falava sobre o poder da vulnerabilidade. Eu adorei!
Essa pesquisadora estuda há mais de 20 anos 4 assuntos muito interessantes que são a coragem, a vulnerabilidade, a vergonha e a empatia.
Então, vamos refletir alguns pontos aqui para você se sentir menos aprisionado em críticas possíveis e desconstruir a ideia do que é fracassar, ok?
1. Você sabia que aceitar que temos medos e limites é essencial para estimular a coragem? Pois é, gente! A vulnerabilidade e coragem não são extremos opostos. Mas como assim? Vulnerabilidade é sinônimo de coragem. É a coragem de enfrentar tudo e estar vulnerável para melhorar e não desistir. Não tem a ver com ganhar ou perder. É a coragem de se expor, mesmo sem poder controlar os resultados.
2. Esqueça a ideia de que vulnerabilidade é fraqueza. Pelo contrário! A vulnerabilidade é a nossa medida mais precisa da coragem. A incerteza, os riscos, a exposição emocional que enfrentamos todos os dias nas nossas vidas não são opcionais. Essas sensações vão estar presentes mesmo quando não queremos.
3. Se sentir vulnerável soa como verdade e é sentida como coragem. A verdade e a coragem nem sempre são confortáveis, mas nunca são fraqueza. Sabe, é a vulnerabilidade de dizer “eu te amo” sem saber se a declaração vai ser retribuída. É justamente esse sentimento de vulnerabilidade que permite que conexões aconteçam. É ela que promove a inovação, a criatividade e a mudança.
4. Ao invés de vivermos o julgamento constantemente aquela autocrítica severa (porque, por vezes, a realidade é muito mais generosa com você), a Brené Brown chegou a conclusão em suas pesquisas que devemos OUSAR e que isso é a coragem em ser imperfeito. Se nós queremos mais autenticidade, maior clareza em nossos propósitos ou vidas mais profundas e significativas, a vulnerabilidade é o caminho.
Essa é uma frase bem marcante da palestra:
“ É preciso coragem para ser imperfeito. Aceitar e abraçar as nossas vulnerabilidades e amá-las. Deixar de lado a pessoa que devia ser para aceitar a pessoa que realmente sou .”
Se você gostou desse conteúdo curte aqui, me fala o que achou, envie para aquela amiga especial, salva para ler de novo em outro momento e, claro, assista ao vídeo.😉
Beijos!!!!
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